começámos uma série, chama-se

ao vivo no louva-a-deus

É uma série de retratos em movimento do panorama musical de Lisboa, transmitindo também a energia que se gera ao gravar em conjunto num estúdio.

Uma espécie de concerto em que o público só se apresenta em diferido, uma espécie de gravação em que, ao contrário do muitas vezes acontece, tudo o que se ouve é tocado, cantado ou disparado no momento.

Para os dois primeiros dois episódios escolhemos a mais brilhante prata da casa: Afonso Cabral, com Demorar ainda bem quentinho, e Margarida Campelo, a navegar confortavelmente com a sua banda entre Supermarket Joy e uma estreia absoluta, logo antes do Festival da Canção.

Sem destoar, o terceiro episódio, do qual revelamos para já só uma das músicas, é de Minta & The Brook Trout, que se preparam para editar o seu quinto album pelo louva-a-deus.

Como o próprio nome indica, aqui podem ouvir – e ver, em movimento! – bandas e artistas a tocar na sala grande do nosso estúdio.

Minta & The Brook Trout ao vivo no louva-a-deus · cartaz quadrado · grafismo de Madalena Matoso

e porquê?

Queremos mostrar-vos artistas e bandas dos mais variados géneros musicais a trabalhar em conjunto, com o som mais vivo e fiel — cada episódio um cartão de visita privilegiado para os seus protagonistas e para o próprio estúdio.

O louva-a-deus foi pensado de raiz para a criação coletiva de música, numa época em que, um pouco por todo o mundo, os estúdios de gravação tendem a fechar ou a tornar-se cada vez mais pequenos e individualizados.

Divulgar assim a maneira como se trabalha no louva-a-deus – à moda antiga, por assim dizer, porque preferindo a simultaneidade e a presença, e recorrendo um misto de equipamentos e tecnologias modernos e clássicos – é a melhor forma de explicar a ideia que nos levou a idealizar este espaço, e de o apresentar a novos públicos.